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Outubro Rosa: como evitar o câncer de mama?

19/10/2021 - Dicas Doctus Ajuda

O Câncer de Mama é, atualmente, o tumor mais comum do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de novos casos de câncer de mama, em 2020, representou 11,7% do total de todos os diagnósticos da doença no ano. Com isso, superou o câncer de pulmão, que até então afetava o maior número de pessoas.

Porém, mesmo a incidência sendo um pouco mais baixa, o câncer de pulmão continua sendo a maior causa de mortes. Mas, o que isso significa? Fica claro que o câncer de mama tem avançado em números de casos, no entanto recebe diagnósticos cada vez mais precoces e tratamentos que permitem a cura ou uma melhora na qualidade de vida dos pacientes. Maior incidência, entretanto, menos óbitos decorrentes da doença.

Existem fatores de risco?

Muito mais comum em mulheres, o câncer de mama corresponde a 28% dos novos casos, de acordo com o Ministério da Saúde. É uma doença relativamente rara antes dos 35 anos, mas que, acima dessa idade, tende a crescer progressivamente, especialmente após os 50 anos.

Por haver um acúmulo de exposições ao longo da vida e mesmo pelas alterações biológicas decorrentes do envelhecimento, a idade é um fator de risco, assim como em vários outros tipos de câncer.

Além disso, outros agentes podem contribuir para o desenvolvimento da doença:

  • Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva;
  • Fatores relacionados a comportamentos ou ao ambiente;
  • Fatores genéticos/hereditários.

Como identificar que algo não vai bem

Conhecer o que é normal em seu corpo e saber identificar alguma coisa diferente ou suspeita é fundamental para diagnósticos precoces, não somente do câncer de mama, mas para muitas doenças. Por isso, uma postura sempre atenta ao próprio corpo pode significar muito.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de nódulos, que geralmente são indolores, duros e irregulares, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são:

  • Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja;
  • Retração cutânea;
  • Dor;
  • Inversão do mamilo;
  • Hiperemia;
  • Descamação ou ulceração do mamilo;
  • Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea;

A importância da prevenção

Cerca de 10% dos casos de câncer de mama estão associados a fatores genéticos/hereditários. Nesses casos o controle preventivo inicia antes dos 40 anos de idade. Mas outros fatores de risco são modificáveis. Ou seja, podem ajudar a frear o crescimento da incidência do câncer de mama.

Fatores hereditários ou relacionados ao ciclo reprodutivo da mulher não são considerados modificáveis. Mas o excesso de peso, sedentarismo, consumo de álcool, tabagismo, terapias de reposição hormonal são passíveis de mudanças.

Por isso, manter uma boa alimentação, atividade física constante, não consumir bebidas alcoólicas e sustentar a gordura corporal adequados ajuda a prevenir o câncer de mama. E, olha só, outro fator protetor é amamentar.

Além dessa prevenção, considerada primária, os especialistas afirmam a importância do rastreamento precoce, que é feito por meio de mamografias periódicas. E aqui um sinal de alerta: devido a pandemia do Coronavírus, a procura por mamografias reduziu – sendo essa a principal forma de prevenção e diagnóstico.

Por isso, reforçar o tema, difundir a informação e lembrar a importância do autoexame e manter os exames em dia, como a mamografia, é tão importante. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura.

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